quinta-feira, 19 de maio de 2011

Rádio 92fm. A sua nova família

Como o Senhor Jesus se esvaziou e ainda sim realizou tantos sinais e maravilhas?


Pastor Leandro - Igreja Batista em Ilhinha -  São Luís-Ma

Este tópico de que irei discorrer  esta dentro do tema trindade, na parte de Cristologia, no ponto em que se fala da humanidade de Cristo em seu oficio profético.
Antes de qualquer coisa é preciso pontuar algumas questões para então entrar propriamente no  assunto.
1º O Senhor Jesus Cristo nos dia de sua encarnação estava limitado por sua condição humana. Quando Fl 2.5-8 declara que Ele não usurpou ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo significa que nos dias de sua encarnação Ele não usou seus atributos; Ele os tinha, mas não usou.
2º Não há distinção entre o Jesus homem e o Jesus Deus, Eles são a mesma pessoa. (1Jo 5.20; At 17.31 e Jo 1.1, 2 e 14) E neste ponto penso que é mais coerente dizer plenamente homem, plenamente Deus, ou totalmente homem totalmente Deus, ou verdadeiro homem verdadeiro Deus, pois 100% homem 100% Deus dá 200%.
Em relação ao Senhor Jesus ter exercido seu oficio profético por estar ungido com o Espírito Santo não vejo dificuldade alguma, pois no velho testamento os profetas estavam ungidos com o Espírito Santo e realizaram os mesmos sinais e prodígios que o Senhor realizou.
a)      O através do profeta Elias  por três anos não choveu e quando orou choveu (1Rs 18. 41-45), ou seja, controle da natureza.
b)      A viúva de Sarepta e a sunamita tiveram seus filhos  ressuscitados (1Rs 17. 17-23; 2Rs 4.32-37), ou seja controle sobre a morte.
c)      O azeite da viúva foi multiplicado (2Rs 4. 1-7), ou seja, controle dos elementos.
d)     Naamã curado de sua lepra (2Rs 5. 9-15), ou seja poder sobre as doenças.
e)      Fazer flutuar um machado (2Rs 6. 1-7) ou, seja poder sobre a física.
f)       Dizer os planos do rei da Síria traçado em secreto (2Rs 6. 8-12), ou seja, saber o que se passa na mente das pessoas (dom da clarividência).
Em fim tudo isto estes homens fizeram pedindo a Deus, a semelhança do Senhor Jesus Cristo, por terem sobre si a unção do Espírito Santo. Por isso o Senhor Jesus nos dias de sua carne ressuscitou mortos, curou enfermos, multiplicou os pães e os peixes, andou sobre as águas e fez toda sorte de prodígios e sinais. Poderia tê-lo feito por seu próprio poder? Claro que sim Ele é Deus, mas se assim o fize-se sua humilhação não seria total visto estar usurpando ser igual a Deus. Entretanto que diz o texto de Filipenses? Ele se esvaziou e não usurpou ser igual a Deus. Se assim o fosse a tentação, a crucificação e todas suas limitações nos dias de sua carne não passariam de teatro, pois não estaria cumprindo seu ministério como homem, mas como Deus. O que quero dizer com isto é que Jesus veio a semelhança de Adão antes da queda, ou seja, uma condição de homem não caído diferente de nós caídos pelo pecado, mas sem contudo usar seus atributos divinos. Isto é venceu o pecado e a morte na condição de homem e não na condição de Deus.
Para provar esta tese é necessário levantar  algumas questões.
1º por que o Senhor Jesus teve de passar a noite orando para saber quem seriam os dose discípulos? (Lc 6. 12-16) Alias por que Ele orava já que poderia usar sua onisciência para saber tudo o que precisava para cumprir sua missão, não era por ter se esvaziado?
2º Por que o Senhor Jesus perguntou o nome do demônio em Gadara? (Mc 8.30)
3º Por que perguntou ao pai do menino possesso  a quanto tempo ele estava assim? (Mc 9. 21)
4º Por que o Senhor Jesus perguntou quem me tocou? (Mc 5.30)
5º Por que o Senhor Jesus não sabia o dia de sua vinda? (Mt 24. 36)
6º Por que o Senhor Jesus disse aos farizeus que eles estavam blasfemando contra o Espirito Santo quando espulsava demônios e realizava milagres se foi em seu poder?
A meu ver estes textos mostram o nosso Senhor Jesus, limitado nos dias de sua carne, possuía seus atributos, mas não usou. E tudo o que realizou foi por meio do Espírito Santo.
a)        Se não foi assim, então qual a necessidade d’Ele ser ungido com o Espírito Santo?
b)        Estaria então Pedro mentindo? Pois Pedro afirma em At 10. 38 que o Senhor realizou o que realizou por meio do Espírito Santo.
c)        Estaria então Paulo mentindo? Ele afirma que o Senhor Jesus se esvaziou (Fl 2.5-8); Se isso não é se esvaziar o que é então?
d)       Estaria então o Senhor Jesus mentindo? Ele próprio declarou na sinagoga em Nazaré, no início de seu ministério, citando Isaías, que sobre Ele estava o Espírito do Senhor para realizar tudo o que realizou (Mt 4. 14- 21).
Espero que estes questionamentos possam contribuir para o melhor esclarecimento deste assunto.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Homofobia, um esclarecimento necessário

A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:
Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.
Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde o preceito da justiça?
Em terceiro lugar, esse projeto de lei degrada os valores morais que devem reger a sociedade. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável. Os meios de comunicação, influenciados pelos formadores de opinião dessa vertente, induzem as crianças e adolescentes a se renderem a esse estilo de vida, que diga de passagem, está na contramão dos castiços valores morais, que sempre regeram a família e a sociedade. O homossexualismo não é apenas uma prática condenada pelos preceitos de Deus, mas, também, é o fundo do poço da degradação moral de um povo (Rm 1.18-32).
Em quarto lugar, esse projeto de lei avilta os valores morais que devem reger a família. Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27). Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual. Essa é uma escolha deliberada, que se transforma num hábito arraigado e num vício avassalador. Deus instituiu o casamento como uma união legal, legítima e santa entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). A relação homossexual é vista na Palavra de Deus como abominação para o Senhor (Lv 18.22). A união homossexual é vista como um erro, uma torpeza, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A Palavra de Deus diz que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, a não ser que se arrependam dessa prática (1Co 6.9,10). Porém, aqueles que se convertem a Cristo e são santificados pelo Espírito Santo recebem uma nova mente, uma nova vida e o completo perdão divino (1Co 6.11).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Presidente da CNBB afirma que evangélico que lê mais se torna católico

Pelo visto o novo presidente da Conferencia Nacional dos Bispos Brasileiros, o arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, não está bem informado. No encerramento da 49ª Assembleia Geral da CNBB, o novo mandatário da CNBB afirmou que os evangélicos que “começam a ler mais, a estudar mais” mudam para a Igreja Católica porque se tornam mais críticos em relação à religião e à sociedade. Para ele essa mudança de comportamento já está ocorrendo em consequência da ascensão social de 30 milhões de pessoas nos últimos anos.
Disse ainda que esse novo contingente de classe média está se distanciando das igrejas evangélicas e se aproximando da Católica, mas, indagado, não quis revelar suas fontes. Ainda assim ele falou que as paróquias precisam deixar o “comodismo” de lado e sair em busca de fiéis, principalmente dos mais jovens.
Afirmou que o seu principal desafio na presidência da entidade será fortalecer o papel missionário da igreja.
O que talvez Dom Raimundo não saiba é que não é bem esta a realidade. As pesquisas mais recentes não respaldam as declarações de dom Assis. Todas mostram que tem havido um rápido crescimento no número de evangélicos.
segundo dados da Sepal (Servindo aos Pastores e Lideres) se for mantida a taxa anual de 7% de conversões, em 2020 os evangélicos representarão 52% do total dos brasileiros.  Para chegar a estes índices foram cruzados dados do Censo 2000 do IBGE com uma  pesquisa feita em março de 2007 pelo DataFolha.
Fonte: Folha de São Paulo e Paulopes